Vejo um belo caminho marginado
De viridentes árvores frondosas,
Todo em sombras discretas mergulhado
E coberto de moitas olorosas.
Mas de que serve este caminho estreito
Em cuja sombra o meu olhar demoro?
Sei muito bem que ele não vai direito
À habitação daquela a quem adoro.
E aquela a quem adoro e por quem erro...
Não pode nas estradas caminhar...
Logo ao nascer, em borzeguins de perro
Os tenros pés fizeram-lhe moldar!
E ninguém sabe que torturas sofre
Nem que desgosto o meu amor pressente!
- Quando nasceu, fecharam-lhe num cofre
O pequenino coração tremente...
De viridentes árvores frondosas,
Todo em sombras discretas mergulhado
E coberto de moitas olorosas.
Mas de que serve este caminho estreito
Em cuja sombra o meu olhar demoro?
Sei muito bem que ele não vai direito
À habitação daquela a quem adoro.
E aquela a quem adoro e por quem erro...
Não pode nas estradas caminhar...
Logo ao nascer, em borzeguins de perro
Os tenros pés fizeram-lhe moldar!
E ninguém sabe que torturas sofre
Nem que desgosto o meu amor pressente!
- Quando nasceu, fecharam-lhe num cofre
O pequenino coração tremente...
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