Poema inserido no livro "Meio a Meio" (1979)
..................................
Minha voz que seja livre.
Não adormeça meu canto.
Tudo é precisão máxima
para içar minha bandeira.
O meu grito que voe
até aos pés das casas pobres
e crie pássaros nas amplitudes
do que antes dormia.
O meu livre seja doença
às almas dos que caminham
à casa e ao pão e ao suor
e aos cofres dos exploradores.
Meu poema que dance
acordando almas simples
para amadurecer o tempo
de outro tempo maior.
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Minha voz que seja livre.
Não adormeça meu canto.
Tudo é precisão máxima
para içar minha bandeira.
O meu grito que voe
até aos pés das casas pobres
e crie pássaros nas amplitudes
do que antes dormia.
O meu livre seja doença
às almas dos que caminham
à casa e ao pão e ao suor
e aos cofres dos exploradores.
Meu poema que dance
acordando almas simples
para amadurecer o tempo
de outro tempo maior.
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