Tradução de Suely Pfefferman
............................
O caminho é tão longo
e a luz parece uma lata amassada.
E não há quem decifre
ouro de lata
que valha um tostão furado.
Flutuam no céu pesadas nuvens
e torres e telhados erguem-se em sua desgraça.
E, diante deles, paira no ar o uivo das raposas
cujas costas tremem na cerca espinhosa.
Em seu lugar enxameiam estrelas e planetas,
a noite cai no mar das noites.
E a luz dança como pernas de corças
jorrando como uma fonte, brotando de um muro.
A onda esmaga o ventre das ondulações,
o pânico perfura o pânico da profundidade.
Os feixes do campo param e se postam,
os bambus lançam suas vozes em uníssono.
Volta ao teu descanso, minh´alma,
pois Deus te recompensou.
O caminho é tão longo
e a lua parece uma lata amassada.
E, por sobre ela,
uma luz, mais alva que o leite,
inunda como profunda salvação.
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O caminho é tão longo
e a luz parece uma lata amassada.
E não há quem decifre
ouro de lata
que valha um tostão furado.
Flutuam no céu pesadas nuvens
e torres e telhados erguem-se em sua desgraça.
E, diante deles, paira no ar o uivo das raposas
cujas costas tremem na cerca espinhosa.
Em seu lugar enxameiam estrelas e planetas,
a noite cai no mar das noites.
E a luz dança como pernas de corças
jorrando como uma fonte, brotando de um muro.
A onda esmaga o ventre das ondulações,
o pânico perfura o pânico da profundidade.
Os feixes do campo param e se postam,
os bambus lançam suas vozes em uníssono.
Volta ao teu descanso, minh´alma,
pois Deus te recompensou.
O caminho é tão longo
e a lua parece uma lata amassada.
E, por sobre ela,
uma luz, mais alva que o leite,
inunda como profunda salvação.
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