Este poema não vai
Segurar a lâmina
Não vai arrebentar a corda
Não vai dar de comer à criança
Suja estendendo a mão
Na rua
Não vai
Ressuscitar a ave extinta
Nem sacolejar o coração
Traído
Pelo último bombeamento
Do sangue, este poema
Não vai
Limpar a ardência dos olhos
Secar lágrimas, abrir
Sorrisos
Nem falar a palavra amiga
Ao menos abrigar uma ilusão
Não, este poema não vai
Segurar o homem no
Abismo
Voltar o tempo, acender a
Luz
Esclarecer qualquer
Confusão
Falar a verdade
Saber a verdade
Desistir da verdade
Ser a verdade
Este poema não vai
Melhorar o trânsito.
Segurar a lâmina
Não vai arrebentar a corda
Não vai dar de comer à criança
Suja estendendo a mão
Na rua
Não vai
Ressuscitar a ave extinta
Nem sacolejar o coração
Traído
Pelo último bombeamento
Do sangue, este poema
Não vai
Limpar a ardência dos olhos
Secar lágrimas, abrir
Sorrisos
Nem falar a palavra amiga
Ao menos abrigar uma ilusão
Não, este poema não vai
Segurar o homem no
Abismo
Voltar o tempo, acender a
Luz
Esclarecer qualquer
Confusão
Falar a verdade
Saber a verdade
Desistir da verdade
Ser a verdade
Este poema não vai
Melhorar o trânsito.
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