Tradução de
Caetano Waldrigues Galindo
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Procuro, não sei o
que procuro. Procuro
um céu passado, a
véspera extinta. Meu rosto
vai tão baixo, que
antes nos céu ia posto!
Procuro, não sei o
que procuro. Procuro
auroras idas, que
jorravam, inflamadas
fontes - hoje com
águas presas derrotadas.
Procuro, não sei o
que procuro. Procuro
a grande hora que
em mim restou sem figura
como em um cântaro
morto um fim de abertura.
Procuro, não sei o
que procuro. Sob estrelas de ontem,
sob as que
passaram, procuro
a luz apagada que ainda enalteço.
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