Ninguém, ninguém,
ao teu azul resiste,
Céu do Brasil,
bendito e peregrino;
Onde feito de
estrelas, como um hino,
Fulge o Cruzeiro
de fulgor em riste.
É donde o sol
aurifulgente assiste
Ao murmúrio das
águas cristalino;
- o sol, um louro
e rútilo beduíno,
Longe da lua,
pesaroso e... triste.
Para cantar-lhe
essa agonia, afino
Pelas florestas
minha lira êxul,
E pelas aves o
estro adamantino.
E, olhos cravados
neste céu do sul,
- Bardo e soldado,
canto o meu destino
Vivido ao pálio de
teu céu azul.
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