Do livro “Farol” - 2019
..............
Para que a dor não venha
queimarei poemas velhos
numa fogueira
à luz da lua.
Ao redor do fogo
dançarei...
Para que o ódio não prevaleça
escreverei poemas novos
sob a luz da lua.
Ao redor do fogo
dançarei...
Para que o humanismo vença
dançarei versos
como sendo valsas
sob o clarão da nova lua.
E ao léu da fogueira crepitante
cantarei...
Tudo isso vou construir
antes de a morte
marcar domínio e tempo.
Queimarei poemas velhos.
Escreverei poemas novos.
Dançarei versos como sendo valsas!
Esperando...
Tempo há
onde as folhas secam.
Tempo há
onde só existe noite.
Mas todos sabem:
existe um tempo
de ir para voltar.
Então irei...
Nesse vagar
por planaltos, praias e sertões
antes que a água
seja envenenada
irei para voltar
com o antídoto.
Voltarei...
Que seja a viagem
mais curta do poema,
onde a paisagem traga a luz
de um tempo novo.
Porei o olhar nos homens e mulheres:
- Não quero ninguém
a morrer por mim.
Então...
Para que a dor não me seja cruel
queimarei poemas velhos
numa fogueira à luz da lua.
E ao redor do fogo
dançarei...
Nessa dança
vou enlaçar uma bela ninfa.
Colarei meu corpo contra o dela
e estupefato com sua beleza
escreverei uma ode,
exaltando seu nome:
Liberdade!
Ainda que a noite venha
escurecer os regaços
da Terra-Mãe
escreverei poemas novos.
Dançarei versos
como sendo valsas.
Esperando...
Mesmo com as serpentes
saindo dos ovos
e rinocerontes voltando a marchar.
Com a porteira do inferno aberta
por homens e mulheres ruins,
matando a esperança...
Um novo dia chegará!
Sei o quanto perdi a beatitude.
Nenhum deus
vai morrer e velar por mim.
Não quero isso!
Meus pecados
vão sair das masmorras
para clarear os caminhos
e com a mente renovada
voltarei...
..............
Para que a dor não venha
queimarei poemas velhos
numa fogueira
à luz da lua.
Ao redor do fogo
dançarei...
Para que o ódio não prevaleça
escreverei poemas novos
sob a luz da lua.
Ao redor do fogo
dançarei...
Para que o humanismo vença
dançarei versos
como sendo valsas
sob o clarão da nova lua.
E ao léu da fogueira crepitante
cantarei...
Tudo isso vou construir
antes de a morte
marcar domínio e tempo.
Queimarei poemas velhos.
Escreverei poemas novos.
Dançarei versos como sendo valsas!
Esperando...
Tempo há
onde as folhas secam.
Tempo há
onde só existe noite.
Mas todos sabem:
existe um tempo
de ir para voltar.
Então irei...
Nesse vagar
por planaltos, praias e sertões
antes que a água
seja envenenada
irei para voltar
com o antídoto.
Voltarei...
Que seja a viagem
mais curta do poema,
onde a paisagem traga a luz
de um tempo novo.
Porei o olhar nos homens e mulheres:
- Não quero ninguém
a morrer por mim.
Então...
Para que a dor não me seja cruel
queimarei poemas velhos
numa fogueira à luz da lua.
E ao redor do fogo
dançarei...
Nessa dança
vou enlaçar uma bela ninfa.
Colarei meu corpo contra o dela
e estupefato com sua beleza
escreverei uma ode,
exaltando seu nome:
Liberdade!
Ainda que a noite venha
escurecer os regaços
da Terra-Mãe
escreverei poemas novos.
Dançarei versos
como sendo valsas.
Esperando...
Mesmo com as serpentes
saindo dos ovos
e rinocerontes voltando a marchar.
Com a porteira do inferno aberta
por homens e mulheres ruins,
matando a esperança...
Um novo dia chegará!
Sei o quanto perdi a beatitude.
Nenhum deus
vai morrer e velar por mim.
Não quero isso!
Meus pecados
vão sair das masmorras
para clarear os caminhos
e com a mente renovada
voltarei...
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