Somos todos incompreendidos
Nascemos para sermos únicos
olhos verdes, castanhos, rasos, profundos, ausentes
palavras curtas, compridas, soltas,
medidas reticentes
temos um jeito tão peculiar de andar
o nosso sorriso nos identifica
e olhamos para o lado com tanta crítica
Vivemos buscando espelhos
em paredes foscas
tosca mania de brilhar
O nosso grito vive preso na garganta
procurando um grito igual
para gritar
Se o pensamento não converge
se cala
quando aí deveria nascer
a fala
Vivemos em busca de aplausos
e de conivências
Muitas vezes semeamos
Falsidades e demências
O mundo tá morrendo
e as bocas abarrotadas de papel
verbos rebuscados
e verdade
coberta no véu
Um dia ainda
feliz irei olhar
a boca fechar
e a alma falar...
Nascemos para sermos únicos
olhos verdes, castanhos, rasos, profundos, ausentes
palavras curtas, compridas, soltas,
medidas reticentes
temos um jeito tão peculiar de andar
o nosso sorriso nos identifica
e olhamos para o lado com tanta crítica
Vivemos buscando espelhos
em paredes foscas
tosca mania de brilhar
O nosso grito vive preso na garganta
procurando um grito igual
para gritar
Se o pensamento não converge
se cala
quando aí deveria nascer
a fala
Vivemos em busca de aplausos
e de conivências
Muitas vezes semeamos
Falsidades e demências
O mundo tá morrendo
e as bocas abarrotadas de papel
verbos rebuscados
e verdade
coberta no véu
Um dia ainda
feliz irei olhar
a boca fechar
e a alma falar...
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