escuta
ainda há lá fora
o sibilar do vento
ainda soa intermitente
o sino da capela
e a mansidão dos homens
que voltam do campo.
escuta
há uma imensidão de azul
pintando novo firmamento.
docemente
ainda cantam os pássaros
e há orvalho
a bordar o verde.
escuta
ainda há uma mãe que chora
o filho que não volta.
ainda há fúria
nas cidades.
há um lamento turvando o sol
e aves de rapina que festejam.
desculpa
não há só boas notícias
é vasto o mundo.
o que consola
é esse dedilhar do tempo
bordando auroras
mesmo onde não vinga
a vida.
escuta
há um cálice que convida.
escolha o vinho
porque o sangue
há muito
mancha o mais branco dos linhos
encarde o branco das manhãs.
ainda há lá fora
o sibilar do vento
ainda soa intermitente
o sino da capela
e a mansidão dos homens
que voltam do campo.
escuta
há uma imensidão de azul
pintando novo firmamento.
docemente
ainda cantam os pássaros
e há orvalho
a bordar o verde.
escuta
ainda há uma mãe que chora
o filho que não volta.
ainda há fúria
nas cidades.
há um lamento turvando o sol
e aves de rapina que festejam.
desculpa
não há só boas notícias
é vasto o mundo.
o que consola
é esse dedilhar do tempo
bordando auroras
mesmo onde não vinga
a vida.
escuta
há um cálice que convida.
escolha o vinho
porque o sangue
há muito
mancha o mais branco dos linhos
encarde o branco das manhãs.
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