Como são tristes as
alegrias passadas.
quais cinzas nas
mãos.
E as glórias
passadas, como são sem brilho,
Quais flores murchas
lançadas ao chão.
E os amores passados,
como são sem vida.
deles só restam os
sulcos imensos,
que o tempo não
conseguiu consumir.
E as dores passadas
que não sangram mais,
diluídas no tempo,
como são alegres as
dores passadas,
que ficam gravadas no
meu coração.
Só as dores não
morrem,
só elas são eternas,
só elas renascem,
revivem no peito,
companheiras
inseparáveis até o último alento,
quando se transformam
em luz.
Como são tristes as
alegrias passadas,
quais cinzas nas
mãos.
Como são alegres as
dores passadas,
gravadas
no meu coração.
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