Queria poder oferecer-te
um livro.
Que fosse calvo e esquálido
em cada folha que lhe nasce entre as virilhas.
Um velho livro
de idade ultrapassada
páginas nuas e ainda cruas
repletas de palavras
inexistentes.
E dai, meu amor
uma pomba doar-te-ia uma pena
macia na plumagem que a envolve o espírito
para que
na fria noite africana,
deitada na esteira da lua
com o olhar reflectindo o sincero reluzir dos astros
o adornasses com versos de esperança
e o purificasses com o pólen da felicidade.
E aí verias, meu amor
que os alegres dedos do vento o folheariam
cada sílaba, cada verbo, cada sentimento idílico
e levariam para os povos
um livro.
Que fosse calvo e esquálido
em cada folha que lhe nasce entre as virilhas.
Um velho livro
de idade ultrapassada
páginas nuas e ainda cruas
repletas de palavras
inexistentes.
E dai, meu amor
uma pomba doar-te-ia uma pena
macia na plumagem que a envolve o espírito
para que
na fria noite africana,
deitada na esteira da lua
com o olhar reflectindo o sincero reluzir dos astros
o adornasses com versos de esperança
e o purificasses com o pólen da felicidade.
E aí verias, meu amor
que os alegres dedos do vento o folheariam
cada sílaba, cada verbo, cada sentimento idílico
e levariam para os povos
oprimidos e amargurados
Roteiros de libertação
Roteiros de libertação
e
mágicas fórmulas da revolução
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