O amor que criou raízes
Eu nunca pude esquecer
Ofereci como uma flor
a quem era digno apenas de pedras
A tristeza segue me lapidando
e não o contrário
Sou maleável como argila
E tomo a forma que a solidão deseja
-Às vezes sou um pássaro
Preso na gaiola da paixão
Outrora sou a própria saudade
Me encarando no espelho-
Certa vez me disseram:
-Não há luz no fim do túnel
para quem está cego de amor
Mas eu sou poeta!
E não há poesia
Sem essas sensibilidadezinhas
E assim nascem os versos
Que vou pichando
Nos becos escuros do coração
O outono pode chegar e derrubar
Todas as folhas do amor
Mas suas raízes seguirão intactas
Independente da estação
Eu nunca pude esquecer
Ofereci como uma flor
a quem era digno apenas de pedras
A tristeza segue me lapidando
e não o contrário
Sou maleável como argila
E tomo a forma que a solidão deseja
-Às vezes sou um pássaro
Preso na gaiola da paixão
Outrora sou a própria saudade
Me encarando no espelho-
Certa vez me disseram:
-Não há luz no fim do túnel
para quem está cego de amor
Mas eu sou poeta!
E não há poesia
Sem essas sensibilidadezinhas
E assim nascem os versos
Que vou pichando
Nos becos escuros do coração
O outono pode chegar e derrubar
Todas as folhas do amor
Mas suas raízes seguirão intactas
Independente da estação
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