Uma nesga de céu, curva e lavada
Pela chuva de sol que molha o poente,
Cobre ao longe serena, etereamente,
A linha do horizonte opalejada.
Sobre o segundo plano, uma ondulada
Planície vê-se. E a um canto a viridente
Cabeleira de uma árvore potente
Tinge de verde a vastidão dourada.
Morre a planície ao pé de uma montanha...
E a montanha parece um obelisco
De terracota e de estrutura estranha.
Enquanto, embaixo, o caprichoso risco
De uma casa de ogivas lembra a Espanha
E as linhas nobres de um solar mourisco.
Pela chuva de sol que molha o poente,
Cobre ao longe serena, etereamente,
A linha do horizonte opalejada.
Sobre o segundo plano, uma ondulada
Planície vê-se. E a um canto a viridente
Cabeleira de uma árvore potente
Tinge de verde a vastidão dourada.
Morre a planície ao pé de uma montanha...
E a montanha parece um obelisco
De terracota e de estrutura estranha.
Enquanto, embaixo, o caprichoso risco
De uma casa de ogivas lembra a Espanha
E as linhas nobres de um solar mourisco.
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