O que fazer do amor com suas facas
Com suas marcas de quem torceu o pescoço
Com suas parcas tecendo o fio solto
Com suas vacas regurgitando o pasto.
O que fazer da dor com suas adagas
Com suas chagas gangrenando o corpo
Com suas vagas destroçando o porto
Com suas magras constelações de astros.
Nada a se fazer na noite vesga
Nada a se saber de amor e dor
A não ser ouvir os seus estalos.
Quanto mais um foge a outra chega
Nada a fazer
Senão rimá-los.
Com suas marcas de quem torceu o pescoço
Com suas parcas tecendo o fio solto
Com suas vacas regurgitando o pasto.
O que fazer da dor com suas adagas
Com suas chagas gangrenando o corpo
Com suas vagas destroçando o porto
Com suas magras constelações de astros.
Nada a se fazer na noite vesga
Nada a se saber de amor e dor
A não ser ouvir os seus estalos.
Quanto mais um foge a outra chega
Nada a fazer
Senão rimá-los.
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