Não me explicas
não te explico
o milagre do contato
que é de alma e é carnal
que é do espírito abissal
tudo somando o igual.
Sinto o frêmito do vento
nas plantas do beiral
desta casa provisória.
Não há linhas divisórias
que nos digam quem é qual
por tão próximos - não há espaço
para o abraço
para o ai!
Andando em duas direções
transpusemos nossa essência
um é o outro
e o círculo no entanto
determina eterno encontro.
Sem assombro dou-te um beijo
o realejo da infância
é o fundo musical.
Valha-nos Deus!
Vamos chorar? Vamos sorrir?
O agora é o por vir
que empurra e enterra o antes
para nova floração.
Só não passa nem transita esse
doido coração
não é meu
não é teu
está nu de possessivos
a imperecível carnação.
Sorrimos o mesmo sorriso
diante das megapalavras
somente cativos do Nada.
E eternamente calamos.
o milagre do contato
que é de alma e é carnal
que é do espírito abissal
tudo somando o igual.
Sinto o frêmito do vento
nas plantas do beiral
desta casa provisória.
Não há linhas divisórias
que nos digam quem é qual
por tão próximos - não há espaço
para o abraço
para o ai!
Andando em duas direções
transpusemos nossa essência
um é o outro
e o círculo no entanto
determina eterno encontro.
Sem assombro dou-te um beijo
o realejo da infância
é o fundo musical.
Valha-nos Deus!
Vamos chorar? Vamos sorrir?
O agora é o por vir
que empurra e enterra o antes
para nova floração.
Só não passa nem transita esse
doido coração
não é meu
não é teu
está nu de possessivos
a imperecível carnação.
Sorrimos o mesmo sorriso
diante das megapalavras
somente cativos do Nada.
E eternamente calamos.
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