De
repente descobrimos a fraqueza
Em
nossos corpos e sangues humanos
Quando
o espaço pressagia nuvens negras.
De
repente queremos ser livres
E
entrar em todas as casas amigas
Na
vontade de dar abraços e beijos
E
neste súbito anseio morremos devagar.
Como
um navegador antigo com escorbuto
Descobrimos
que a vida não nos pertence
E
choramos com medo nas amuradas dos navios
Olhando
as águas do oceano perdendo-se no tempo.
Vai
assim sendo impossível decifrar
O
terror que se aglomera
Por
todas as paisagens.
E
de súbito tentamos renascer
Enquanto
as dores recriam dores novas
E eis o fim.
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