- Que trazes nestes bolsos? - perguntaram
ao poeta ébrio, de vias, vagabundo
- Quantas farpas teus algozes te lançaram!
Tantas pedras e não ergueste um frágil muro?
Que valores das venturas vens trazendo?
Não tens leito onde desliza a tola pena!
- A roupa é rota, a vida é curta e só o poema
deu-me amor, trouxe meu vinho e bons momentos...
Entregue à tarde, busca o umbral d'um arvoredo
Seguir adianta? Mil montanhas já cansado...
Viver pedaços e fazer versos inteiros?
Lançou-me dó, um anjo a olhar com desespero
Oh! Não tenho, minha dama, algum trocado
apenas sonhos e um soneto inacabado!
ao poeta ébrio, de vias, vagabundo
- Quantas farpas teus algozes te lançaram!
Tantas pedras e não ergueste um frágil muro?
Que valores das venturas vens trazendo?
Não tens leito onde desliza a tola pena!
- A roupa é rota, a vida é curta e só o poema
deu-me amor, trouxe meu vinho e bons momentos...
Entregue à tarde, busca o umbral d'um arvoredo
Seguir adianta? Mil montanhas já cansado...
Viver pedaços e fazer versos inteiros?
Lançou-me dó, um anjo a olhar com desespero
Oh! Não tenho, minha dama, algum trocado
apenas sonhos e um soneto inacabado!
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