A tarde chega.
A luz se dispersa:
quem anunciará a morte,
soltará o chicote,
abrirá a fresta?
Quem domará o espaço
entre o gume e a alma,
entre a cerca e a palma,
entre o assombro e a calma?
E dormirá no cio
de árvores cativas
ao solstício das pedras,
no despencar das sombras?
A tarde chega,
a luz se dispersa.
É uma luz de sede
do sol dos Inhamuns:
branca e calada.
Os encourados se miram
num horizonte de varas.
A copa é pequena:
na redondez dos cabos,
lâminas severas.
Nem palavras:
o vento soletra a mata,
converte-se em faca.
Sumida nos esteiros,
detida nas vazantes,
segue,
na garupa,
a sina dos instantes.
Adonde vosmecê,
alumia o sobrosso,
desmazelo do corpo?
A alma se estropia
nesses retirados
dentro dos Teus lustres...
A tarde chega.
A luz se dispersa.
E uma luz de sede
do sol dos Inhamuns:
branca e calada.
Ponto de cruz ou estrela:
uma rede bordada.
A luz se dispersa:
quem anunciará a morte,
soltará o chicote,
abrirá a fresta?
Quem domará o espaço
entre o gume e a alma,
entre a cerca e a palma,
entre o assombro e a calma?
E dormirá no cio
de árvores cativas
ao solstício das pedras,
no despencar das sombras?
A tarde chega,
a luz se dispersa.
É uma luz de sede
do sol dos Inhamuns:
branca e calada.
Os encourados se miram
num horizonte de varas.
A copa é pequena:
na redondez dos cabos,
lâminas severas.
Nem palavras:
o vento soletra a mata,
converte-se em faca.
Sumida nos esteiros,
detida nas vazantes,
segue,
na garupa,
a sina dos instantes.
Adonde vosmecê,
alumia o sobrosso,
desmazelo do corpo?
A alma se estropia
nesses retirados
dentro dos Teus lustres...
A tarde chega.
A luz se dispersa.
E uma luz de sede
do sol dos Inhamuns:
branca e calada.
Ponto de cruz ou estrela:
uma rede bordada.
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