Meu silêncio é de dentro,
não ausência de sons.
Silva o vento e eu escuto o vento,
sem falar na sonoridade
de meus oblíquos passos.
Meu silêncio atroa nos cantos
escuros do ser aturdido,
ajunta-se a outros silêncios
que me acompanham na vereda
por onde caminho, perdido.
Meu silêncio deixa-me vígil,
como se mil tambores surdos
percutissem meus pobres tímpanos.
Meu silêncio retumba na estrada
e, um dia, ecoará na tumba.
não ausência de sons.
Silva o vento e eu escuto o vento,
sem falar na sonoridade
de meus oblíquos passos.
Meu silêncio atroa nos cantos
escuros do ser aturdido,
ajunta-se a outros silêncios
que me acompanham na vereda
por onde caminho, perdido.
Meu silêncio deixa-me vígil,
como se mil tambores surdos
percutissem meus pobres tímpanos.
Meu silêncio retumba na estrada
e, um dia, ecoará na tumba.
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