Não me cubra com seu manto
Porque quero olhar a vida
E sentir as dores que você criou
Não me aqueça o coração
Às vezes é melhor que esteja frio
Dói menos do que quando se rasga
No calor do sofrimento alheio
Não me livre das tentações
São elas que fazem da vida
Algo com que se viva
Não me enxugue o pranto
Quero chorar em cascata
Pelas dores que o mundo sofre
E que você não vê
Não atenda minhas orações
Não faço nenhuma
Não falo com sádicos
Não precisa abençoar meus inimigos
Nem proteger meus amigos
Apenas deixe-nos em paz
Não existem inimigos
Somos todos uma única família
De doentes incuráveis
Estamos morrendo da peste
Que você inoculou
Não purifique minha vida
Se não pode purificar a vida
Não se dê ao trabalho de me olhar
Não quero te sentir
Não quero tua mão
Não quero saber de você
Quero saber do meu irmão
Nem pense em me fazer companhia
Não quero sua luz fria
Tenebrosa assassina e daninha
Minha cruz
Se tenho uma
Deixe que eu carrego sozinha!
Porque quero olhar a vida
E sentir as dores que você criou
Não me aqueça o coração
Às vezes é melhor que esteja frio
Dói menos do que quando se rasga
No calor do sofrimento alheio
Não me livre das tentações
São elas que fazem da vida
Algo com que se viva
Não me enxugue o pranto
Quero chorar em cascata
Pelas dores que o mundo sofre
E que você não vê
Não atenda minhas orações
Não faço nenhuma
Não falo com sádicos
Não precisa abençoar meus inimigos
Nem proteger meus amigos
Apenas deixe-nos em paz
Não existem inimigos
Somos todos uma única família
De doentes incuráveis
Estamos morrendo da peste
Que você inoculou
Não purifique minha vida
Se não pode purificar a vida
Não se dê ao trabalho de me olhar
Não quero te sentir
Não quero tua mão
Não quero saber de você
Quero saber do meu irmão
Nem pense em me fazer companhia
Não quero sua luz fria
Tenebrosa assassina e daninha
Minha cruz
Se tenho uma
Deixe que eu carrego sozinha!
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