quinta-feira, 9 de setembro de 2021

POEMA Nº 162 – AFRODISIA - Lavínia Seixas Andrill

 

As lembranças, como névoas,
de uma madrugada fria
Ainda dançam qual ninfa louca
Na minha cabeça vazia.
O véu diáfano da aurora
Cobriu aquele dia
Em que fostes meu, fui tua,
Na mais completa afrodisia.
Hoje, uma cortina de fumaça
A vã esperança, cobria,
Um grão destruído,
que renasça (?),
Na fluida melodia
A tua presença desfaça (!).
O que resta?
Melancolia!

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