domingo, 12 de setembro de 2021

QUANDO ESTOU POETA – Luiz Menezes de Miranda

 

Quando estou poeta
Sou um inspirador nato
Crio rimas e fantasias
Tenho sonhos, glórias e utopias
Quando estou poeta
Faço a tristeza ser efêmera
Vivo sempre em emoções
Faço do impossível o possível
Tremo a terra, uivo o mar
Faço da utopia uma canção
Quando estou poeta
Deslumbra o belo
O vazio, o canto o nada
Faço brotar de dentro de uma pedra
Os mais belos versos, que encantam a vida
Quando estou poeta
Abro os braços
Encho o peito de inspiração
E digo, vai verso
Quando estou poeta
Não tenho nome
Sou anônimo
Sou sinônimo
Em turbilhões de versos
Quando estou poeta
Rimo, canto, recito
Incito, instigo, mensuro o belo
Quando estou poeta
Fico iluminado
Vejo de forma diferente
O diferente que é a vida.

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