UM CANTO DE
Silêncios-
a noite desliza lenta
escondendo estrelas.
Uma guitarra
sem cordas corta
o ar com seu gume
de espelhos quebrados.
No ventre obeso
do mar sem lume,
ensaio um canto.
Não o podes escutar,
submersa no sono
da distância, que tece intrincados
desvelos.
Esse canto te procura, tat-
eante como um cego.
Um canto át-
ono, quase
um sussurro (cheio
de silêncios.)
..........
O TEMPO DO POEMA
para Alcides Villaça
lento lento lento
o poema se gesta
canção de
gestos inefáveis
um dia se olha no espelho
e rugas lhe escavam
a face
ninguém o leu
tão a fundo
quanto o
tempo
Silêncios-
a noite desliza lenta
escondendo estrelas.
Uma guitarra
sem cordas corta
o ar com seu gume
de espelhos quebrados.
No ventre obeso
do mar sem lume,
ensaio um canto.
Não o podes escutar,
submersa no sono
da distância, que tece intrincados
desvelos.
Esse canto te procura, tat-
eante como um cego.
Um canto át-
ono, quase
um sussurro (cheio
de silêncios.)
..........
O TEMPO DO POEMA
para Alcides Villaça
lento lento lento
o poema se gesta
canção de
gestos inefáveis
um dia se olha no espelho
e rugas lhe escavam
a face
ninguém o leu
tão a fundo
quanto o
tempo
Nenhum comentário:
Postar um comentário