Sem luz nos olhos, jaz a vida
rasgando os veios do futuro
que se fez agonia pura, abortada.
Quantos homens não nos pisotearam
terra compactada, sem oxigênio
séculos
e mais séculos
de bruços.
Arrancadas as raízes.
Apenas o mal era em nós reconhecido.
E suprimido.
A história é suja por demais
Sangrenta.
Areia, sangue, açúcar e vapor.
Porque terra já nem bem há mais.
Apenas o peso da
Memória.
Dos confins esta memória chega
se faz viva e seca
Assombra-nos.
Pois a história continua a mesma.
Os mesmos ímpetos, os mesmos rostos
os mesmos ferimentos
campos vermelhos,
apenas o disfarce é maior.
E se fez menor uso da voz humana.
Em vão se acendem muitas velas,
para “afastar o mal”.
A corrente permanece, ao lado do punhal.
Criado mudo de ferro e chicotes.
E uma legião de deformados invisíveis paira.
Pois, afinal, não foram todos paridos
por uma mulher?
rasgando os veios do futuro
que se fez agonia pura, abortada.
Quantos homens não nos pisotearam
terra compactada, sem oxigênio
séculos
e mais séculos
de bruços.
Arrancadas as raízes.
Apenas o mal era em nós reconhecido.
E suprimido.
A história é suja por demais
Sangrenta.
Areia, sangue, açúcar e vapor.
Porque terra já nem bem há mais.
Apenas o peso da
Memória.
Dos confins esta memória chega
se faz viva e seca
Assombra-nos.
Pois a história continua a mesma.
Os mesmos ímpetos, os mesmos rostos
os mesmos ferimentos
campos vermelhos,
apenas o disfarce é maior.
E se fez menor uso da voz humana.
Em vão se acendem muitas velas,
para “afastar o mal”.
A corrente permanece, ao lado do punhal.
Criado mudo de ferro e chicotes.
E uma legião de deformados invisíveis paira.
Pois, afinal, não foram todos paridos
por uma mulher?
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