A lenda conta que, ao passar Cupido,
Quando um olhar a outro está unido,
Com muita crença, por um fio só;
Logo o menino salta tagarela,
Em frente aos olhos dele e aos olhos dela.
E dá ao fio um apertado nó...
Quando nos vimos pela vez primeira,
A luz do nosso olhar foi tão brejeira,
Que pôs em alerta o pequenino deus;
Pois senti logo, dentro do meu peito,
O coração bailando, satisfeito,
E sonhos lindos como o azul dos céus.
Vi-o depois a rir, vitorioso,
Piscando os olhos, onde havia o gozo
De nos haver acorrentado assim;
E, tentador, travesso, põe-me louca
Furtando um beijo em tua rósea boca,
Para trazê-lo, palpitante, a mim...
Mas sou feliz assim escravizada
Por esta algema leve e perfumada
Como a brisa a cingir rosas e goivos,
Por esse teu olhar que é a cadeia,
Que os nossos lábios junta e que os enleia
Sempre bons, sempre jovens, sempre noivos.
Quando um olhar a outro está unido,
Com muita crença, por um fio só;
Logo o menino salta tagarela,
Em frente aos olhos dele e aos olhos dela.
E dá ao fio um apertado nó...
Quando nos vimos pela vez primeira,
A luz do nosso olhar foi tão brejeira,
Que pôs em alerta o pequenino deus;
Pois senti logo, dentro do meu peito,
O coração bailando, satisfeito,
E sonhos lindos como o azul dos céus.
Vi-o depois a rir, vitorioso,
Piscando os olhos, onde havia o gozo
De nos haver acorrentado assim;
E, tentador, travesso, põe-me louca
Furtando um beijo em tua rósea boca,
Para trazê-lo, palpitante, a mim...
Mas sou feliz assim escravizada
Por esta algema leve e perfumada
Como a brisa a cingir rosas e goivos,
Por esse teu olhar que é a cadeia,
Que os nossos lábios junta e que os enleia
Sempre bons, sempre jovens, sempre noivos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário