na terceira vez que te vi
não entendi
o que eu estava fazendo ali
fiquei sem intenção
pousando o peso
dos meus ombros
nas suas mãos
na sexta vez que te vi
eu quis fugir
quis abrir a porta
para você sair
não queria que você
chegasse muito perto
e deixasse o peso da sua perna
encontrando encaixe
no arco do meu quadril
na décima oitava vez que te vi
me abri
para os seus oceanos
extravasarem
em minha carne
sedenta
absorvi a voracidade
da sua vontade
antiga
na vigésima quarta vez que te vi
rompi os mundos e
entendi
não entendi
o que eu estava fazendo ali
fiquei sem intenção
pousando o peso
dos meus ombros
nas suas mãos
na sexta vez que te vi
eu quis fugir
quis abrir a porta
para você sair
não queria que você
chegasse muito perto
e deixasse o peso da sua perna
encontrando encaixe
no arco do meu quadril
na décima oitava vez que te vi
me abri
para os seus oceanos
extravasarem
em minha carne
sedenta
absorvi a voracidade
da sua vontade
antiga
na vigésima quarta vez que te vi
rompi os mundos e
entendi
Nenhum comentário:
Postar um comentário