SOU VIDA
Sou parte da natureza
Sou vida!
E como ela
Trago:
Avalanches e sorrisos
Inundações e alegrias
Maremotos e poesias
Tufões e recordações.
Enquanto viver
Instável serei
Como a natureza
Aí é que mora a satisfação
Não importa o certo e o errado
Mas
Somente prosseguir
Vivendo e amando
Entre calmarias e tufões.
..........
REMORSOS
Penso em ti
Moldo-te em fantasias
As quais alucino
Sinto-te presente
Em meus desejos
Anulada...
E, te vejo bela,
Dominada...
Arrependo-me:
Responsável sou pelo que penso,
Como me atrevo a anulá-la?
Giro na sala em penitência...
Como fazer poesia
Sem deturpar a amada?
Como evitar o crime
De fazer alguém igual a meu pensar?
Arrebato-me!
Arranco uma rosa
Embalo...
O sorriso da rosa
O sorriso da amada
Dois sorrisos envolvem meu pensar
Já posso amar sem remorsos.
........
SENSAÇÕES
Quando a mente em estranhos arranjos
Etéreos, impalpáveis
Envolve-se suavemente
Nos fumos abstratos, sinuosos...
E adentra algum lugar do Universo,
Um recanto perdido, talvez
Formado de raios místicos
Dimensionando todos os sentidos,
Daí:
Em gestos de estranha linguagem
Falamos deslizando no vácuo.
É um passo torto à direita,
Outro a esquerda,
Um traço... Uma cor...
Um sorriso...
Um tropeção!
Outra cor: É o negro!
Outra o vermelho
De repente explode
É Wagner! Revolução!
Estabiliza-se lentamente
É Bach! Inspiração.
A ordem das sensações tece-se.
Nada é pensado. Tudo é abstrato:
Em um átomo desenha-se amor,
Em um olhar beleza,
Em um gesto calma,
Em um piscar ternura...
Desindividualizados
Da crosta aparente das reações humanas
Vemos o íntimo das coisas,
Nas paisagens do recanto –
Cheia de fadas e dragões-
Da poesia
Guerra,
Prostituição...
Completamente ébrios
Conseguimos viver intensamente.
Sou parte da natureza
Sou vida!
E como ela
Trago:
Avalanches e sorrisos
Inundações e alegrias
Maremotos e poesias
Tufões e recordações.
Enquanto viver
Instável serei
Como a natureza
Aí é que mora a satisfação
Não importa o certo e o errado
Mas
Somente prosseguir
Vivendo e amando
Entre calmarias e tufões.
..........
REMORSOS
Penso em ti
Moldo-te em fantasias
As quais alucino
Sinto-te presente
Em meus desejos
Anulada...
E, te vejo bela,
Dominada...
Arrependo-me:
Responsável sou pelo que penso,
Como me atrevo a anulá-la?
Giro na sala em penitência...
Como fazer poesia
Sem deturpar a amada?
Como evitar o crime
De fazer alguém igual a meu pensar?
Arrebato-me!
Arranco uma rosa
Embalo...
O sorriso da rosa
O sorriso da amada
Dois sorrisos envolvem meu pensar
Já posso amar sem remorsos.
........
SENSAÇÕES
Quando a mente em estranhos arranjos
Etéreos, impalpáveis
Envolve-se suavemente
Nos fumos abstratos, sinuosos...
E adentra algum lugar do Universo,
Um recanto perdido, talvez
Formado de raios místicos
Dimensionando todos os sentidos,
Daí:
Em gestos de estranha linguagem
Falamos deslizando no vácuo.
É um passo torto à direita,
Outro a esquerda,
Um traço... Uma cor...
Um sorriso...
Um tropeção!
Outra cor: É o negro!
Outra o vermelho
De repente explode
É Wagner! Revolução!
Estabiliza-se lentamente
É Bach! Inspiração.
A ordem das sensações tece-se.
Nada é pensado. Tudo é abstrato:
Em um átomo desenha-se amor,
Em um olhar beleza,
Em um gesto calma,
Em um piscar ternura...
Desindividualizados
Da crosta aparente das reações humanas
Vemos o íntimo das coisas,
Nas paisagens do recanto –
Cheia de fadas e dragões-
Da poesia
Guerra,
Prostituição...
Completamente ébrios
Conseguimos viver intensamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário