Escurece quando a guilhotina me corta
A porta aberta
O berro e as comportas
A natureza não está morta
Invariavelmente ela é torta
sem sorte
sem porte
Alegre como o povo que cerca o patíbulo
Que balança o turíbulo e a toga
A saga do amor violento
do instinto
na cabeça
Escurece quando tenho de me desculpar ao carrasco
E quando sinto asco
Me abalo em salamaleques
Abanando os leques nas vertigens
Deixando em cada sonho
A impressão de que não vivi
Ave inexplicável
O que mais é pássaro neste peixe
Tem escamas douradas e lantejoulas
Adornando as bordas do chafariz
O mais é o vício do incomensurável
Medindo o cumprimento de viver
Sem traumas - sem trompas - sem pudor
O conforto do pandeiro batucado
Reluz como prata lustrada
No sol de enredo carnavalesco
E enfeita com duvidosa plumagem
As ouças de louça das patativas
o que é mais pássaro neste conforto
Passa como o vício do carnaval
E acaba sem qualquer explicação
A porta aberta
O berro e as comportas
A natureza não está morta
Invariavelmente ela é torta
sem sorte
sem porte
Alegre como o povo que cerca o patíbulo
Que balança o turíbulo e a toga
A saga do amor violento
do instinto
na cabeça
Escurece quando tenho de me desculpar ao carrasco
E quando sinto asco
Me abalo em salamaleques
Abanando os leques nas vertigens
Deixando em cada sonho
A impressão de que não vivi
Ave inexplicável
O que mais é pássaro neste peixe
Tem escamas douradas e lantejoulas
Adornando as bordas do chafariz
O mais é o vício do incomensurável
Medindo o cumprimento de viver
Sem traumas - sem trompas - sem pudor
O conforto do pandeiro batucado
Reluz como prata lustrada
No sol de enredo carnavalesco
E enfeita com duvidosa plumagem
As ouças de louça das patativas
o que é mais pássaro neste conforto
Passa como o vício do carnaval
E acaba sem qualquer explicação
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