POESIA-VERDADE
como dois cineastas perguntando
nas ruas a quem passa
“você é feliz?”
vem a poesia esses dias
como susto
interrompendo as notícias
as vacinas os desmandos
poesia freio de arrumação,
choque de monstro,
galinha pulando,
poesia redutora de velocidade
de estar assim no mundo
com cara de cu
poesia parando a fita
(ou será esse sol?)
me fazendo reparar
na marca de verão na pele
enquanto tudo desmorona,
corpo pulsando,
sol fazendo versos
na carne
qualquer dia desses
um poema
ou
um churrasco
.......
AS ALEGRIAS DO CORPO
o bacon pulava na panela,
a cozinha perfumada,
não quis lhe dizer
mas foi aquele
o melhor dos dias do ano,
das noites,
do verão em pleno outono
sorria com os olhos
e as fatias de muçarela
o azul do fogo aceso
a vida
o vento forte da janela
a vida
e aquela insistência
de se manter acesa
como dois cineastas perguntando
nas ruas a quem passa
“você é feliz?”
vem a poesia esses dias
como susto
interrompendo as notícias
as vacinas os desmandos
poesia freio de arrumação,
choque de monstro,
galinha pulando,
poesia redutora de velocidade
de estar assim no mundo
com cara de cu
poesia parando a fita
(ou será esse sol?)
me fazendo reparar
na marca de verão na pele
enquanto tudo desmorona,
corpo pulsando,
sol fazendo versos
na carne
qualquer dia desses
um poema
ou
um churrasco
.......
AS ALEGRIAS DO CORPO
o bacon pulava na panela,
a cozinha perfumada,
não quis lhe dizer
mas foi aquele
o melhor dos dias do ano,
das noites,
do verão em pleno outono
sorria com os olhos
e as fatias de muçarela
o azul do fogo aceso
a vida
o vento forte da janela
a vida
e aquela insistência
de se manter acesa
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