Dulce, não busques a felicidade,
Basta sonhá-la, não procures tê-la,
Que, há no seu brilho tanta falsidade
Que, todos, vendo-a não conseguem vê-la.
Esquece a mágoa que te gera o pranto;
Volve os olhos ao céu donde desceste,
E, assim, feliz te sentirás, enquanto
Não volveres de novo ao que esqueceste.
Para que uma hora nos julguemos cheios,
Da ventura que tanto ambicionamos,
Basta sonhar e desprezar os meios
De converter em real o que sonhamos.
Quantas vezes de um lago azul e quieto
A lua brilha no tranquilo fundo;
Vais apanhá-la e logo o lodo infecto
Tolda a água toda e deixa o lago imundo.
Toda a poesia ao teu olhar se turva,
Tens asco e horror d´essa realidade...
Dulce, é assim sob a grandiosa curva
Do céu o aspecto da felicidade.
Sonha que a tens no coração fremente,
Fecha os ouvidos ao que o mundo diz:
Para seres feliz, basta somente
Que tenhas a ilusão de que és feliz.
Basta sonhá-la, não procures tê-la,
Que, há no seu brilho tanta falsidade
Que, todos, vendo-a não conseguem vê-la.
Esquece a mágoa que te gera o pranto;
Volve os olhos ao céu donde desceste,
E, assim, feliz te sentirás, enquanto
Não volveres de novo ao que esqueceste.
Para que uma hora nos julguemos cheios,
Da ventura que tanto ambicionamos,
Basta sonhar e desprezar os meios
De converter em real o que sonhamos.
Quantas vezes de um lago azul e quieto
A lua brilha no tranquilo fundo;
Vais apanhá-la e logo o lodo infecto
Tolda a água toda e deixa o lago imundo.
Toda a poesia ao teu olhar se turva,
Tens asco e horror d´essa realidade...
Dulce, é assim sob a grandiosa curva
Do céu o aspecto da felicidade.
Sonha que a tens no coração fremente,
Fecha os ouvidos ao que o mundo diz:
Para seres feliz, basta somente
Que tenhas a ilusão de que és feliz.
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