A NEGRA COR DAS PALAVRAS
A negra cor das palavras,
rasgando minha pele abismal
No sono dos mortais,
encontro a imortalidade da chama
que queima o corpo da manhã
Na noite dos apaixonantes véus,
o delírio do verso esférico
como a bola da lua em cristal de espumas
Não digo o verbo de espinhos
qual sangue que fere o tempo
Digo a palavra bruta
que tece os terçóis do sol
Na languidez do mapa,
o itinerário das negras letras
a faiscar um caminho para o Paraíso.
...................
O PÁSSARO NEGRO
Ele era o barulho do vazio,
se fazendo lenda no voo da violência
Livre pelo ar,
adocicava a natureza
com sua cor bendita
Rei entre os pássaros,
não se gabava de ser peão
mas imperava no meio da floresta
com seu canto de hinos e versos selvagens
Mas o homem que não era lenda,
só escória no meio do mundo
dispara o tiro mortal
em que o vermelho da dor
era o sublime cântico da vida.
A negra cor das palavras,
rasgando minha pele abismal
No sono dos mortais,
encontro a imortalidade da chama
que queima o corpo da manhã
Na noite dos apaixonantes véus,
o delírio do verso esférico
como a bola da lua em cristal de espumas
Não digo o verbo de espinhos
qual sangue que fere o tempo
Digo a palavra bruta
que tece os terçóis do sol
Na languidez do mapa,
o itinerário das negras letras
a faiscar um caminho para o Paraíso.
...................
O PÁSSARO NEGRO
Ele era o barulho do vazio,
se fazendo lenda no voo da violência
Livre pelo ar,
adocicava a natureza
com sua cor bendita
Rei entre os pássaros,
não se gabava de ser peão
mas imperava no meio da floresta
com seu canto de hinos e versos selvagens
Mas o homem que não era lenda,
só escória no meio do mundo
dispara o tiro mortal
em que o vermelho da dor
era o sublime cântico da vida.
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