Tradução de Éclair Antônio Almeida Filho
.......
Felizes os solitários
Os que semeiam o céu na areia ávida
Os que buscam tudo elemento vivo
Sob as saias as saias do vento
Os que correm ofegantes
Depois de um sonho evaporado
Pois são o sal da terra
Felizes as vigias sobre o oceano do deserto
As que perseguem o feneco
Muito além da miragem
O sol alado perde suas plumas no horizonte
O eterno estio ri da tumba úmida
E se um grande grito ressoa
Nas rochas acamadas
Ninguém o ouve ninguém
O deserto uiva sempre sob um céu impávido
O olho fixo plaina só
Como a águia no despontar do dia
A morte engole o orvalho
A serpente sufoca o rato
O nômade sob sua tenda
Escuta o tempo ranger
Sobre o cascalho da insônia
Tudo está lá na espera
De uma palavra já enunciada
Alhures
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Felizes os solitários
Os que semeiam o céu na areia ávida
Os que buscam tudo elemento vivo
Sob as saias as saias do vento
Os que correm ofegantes
Depois de um sonho evaporado
Pois são o sal da terra
Felizes as vigias sobre o oceano do deserto
As que perseguem o feneco
Muito além da miragem
O sol alado perde suas plumas no horizonte
O eterno estio ri da tumba úmida
E se um grande grito ressoa
Nas rochas acamadas
Ninguém o ouve ninguém
O deserto uiva sempre sob um céu impávido
O olho fixo plaina só
Como a águia no despontar do dia
A morte engole o orvalho
A serpente sufoca o rato
O nômade sob sua tenda
Escuta o tempo ranger
Sobre o cascalho da insônia
Tudo está lá na espera
De uma palavra já enunciada
Alhures
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