Recorte
Teu rosto pela metade
Talvez se estranhe
Tanto quanto eu mesmo
Me estranhei
Por não
Achar bondade alguma em você
Nem um pavio de constrangimento
Que manteve
A pólvora acesa
Sem que confundisse em bondade...
Será mera coincidência
Ou pior,
Formalidade.
O tempo
Este não se encarrega de nada.
O protagonista
Somos nós
E é isso que dói.
Não são as palavras
Que esquecemos,
Os amores perdoados,
As paixões ainda
Em entranhas,
O perfume incrustado,
A voz que vem de outro cômodo
Chamando para aquela perna
Que sobra debaixo dos lençóis,
Somos nós mesmos
Tão humano e precário
Quanto nosso próprio imaginário
Tocando o céu da boca do outro
Com dedos curtos
Das horas vagas
Sem perdão...
Sem nada.
NADA
Teu rosto pela metade
Talvez se estranhe
Tanto quanto eu mesmo
Me estranhei
Por não
Achar bondade alguma em você
Nem um pavio de constrangimento
Que manteve
A pólvora acesa
Sem que confundisse em bondade...
Será mera coincidência
Ou pior,
Formalidade.
O tempo
Este não se encarrega de nada.
O protagonista
Somos nós
E é isso que dói.
Não são as palavras
Que esquecemos,
Os amores perdoados,
As paixões ainda
Em entranhas,
O perfume incrustado,
A voz que vem de outro cômodo
Chamando para aquela perna
Que sobra debaixo dos lençóis,
Somos nós mesmos
Tão humano e precário
Quanto nosso próprio imaginário
Tocando o céu da boca do outro
Com dedos curtos
Das horas vagas
Sem perdão...
Sem nada.
NADA
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