BUSCA
Procuro um poema novo
derramando sangue
cheirando mal
falando de paixões eróticas
de crimes violentos.
Procuro um poema
com a cor do sol,
o brilho da tua pele,
com sabor de língua.
Procuro um poema
perverso como eu,
triste, mas contestador.
Quero mais sal na comida,
mais prudência na vida,
evitar o espelho na saída,
sorrir na despedida
e sem dor nenhuma
negar essa paixão.
......................
IMPIAUIDOSAMENTE
nesta cama
não haverá poesia
vendo-te distante
terra minha.
recordar o sabor
do arroz “maria isabel”
da paçoca com carne-de-sol
leva-me até “o manuelzinho”
lá em Campo Maior.
nesta noite
não sonharei,
ao fechar os olhos
não enxerguei o Igaraçu
estender seu braço
para abraçar a ilha grande
de Santa Isabel
entre jovens que comem
casquinhos de caranguejo
lá no cabana
tão lentamente
quase imperceptível passar
buscando em seu próprio leito
a cumplicidade para um coito
com as águas do mar.
Procuro um poema novo
derramando sangue
cheirando mal
falando de paixões eróticas
de crimes violentos.
Procuro um poema
com a cor do sol,
o brilho da tua pele,
com sabor de língua.
Procuro um poema
perverso como eu,
triste, mas contestador.
Quero mais sal na comida,
mais prudência na vida,
evitar o espelho na saída,
sorrir na despedida
e sem dor nenhuma
negar essa paixão.
......................
IMPIAUIDOSAMENTE
nesta cama
não haverá poesia
vendo-te distante
terra minha.
recordar o sabor
do arroz “maria isabel”
da paçoca com carne-de-sol
leva-me até “o manuelzinho”
lá em Campo Maior.
nesta noite
não sonharei,
ao fechar os olhos
não enxerguei o Igaraçu
estender seu braço
para abraçar a ilha grande
de Santa Isabel
entre jovens que comem
casquinhos de caranguejo
lá no cabana
tão lentamente
quase imperceptível passar
buscando em seu próprio leito
a cumplicidade para um coito
com as águas do mar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário