Compro um barco e aí vou
descobrir um continente.
Já me cansei desta terra,
do abrigo, das promessas.
Fecho os olhos e abro as velas
sinto a sorte delirando.
Todo estendo meu cabelo,
frutos neste mar brotando.
Lá, deixei tudo o que tinha
como se já fora morta.
Ah! Porém, fraqueza e âncora,
coração, levo comigo,
pois não consigo afogá-las.
Pesam tanto. Eu não sabia.
Não descubro meu destino
nos rodopios do vento
que açoita a minha paixão.
Navego na mesma rota
de um avô açoriano
- ermo sol da estrela norte.
Que sofra por ter querido
reino tirado dos livros.
O tempo já é outrora,
sigo na imagem do mar.
Eis que súbito, encalho
à flor d’água, d’alma.
descobrir um continente.
Já me cansei desta terra,
do abrigo, das promessas.
Fecho os olhos e abro as velas
sinto a sorte delirando.
Todo estendo meu cabelo,
frutos neste mar brotando.
Lá, deixei tudo o que tinha
como se já fora morta.
Ah! Porém, fraqueza e âncora,
coração, levo comigo,
pois não consigo afogá-las.
Pesam tanto. Eu não sabia.
Não descubro meu destino
nos rodopios do vento
que açoita a minha paixão.
Navego na mesma rota
de um avô açoriano
- ermo sol da estrela norte.
Que sofra por ter querido
reino tirado dos livros.
O tempo já é outrora,
sigo na imagem do mar.
Eis que súbito, encalho
à flor d’água, d’alma.
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