FABULAÇÃO
participo da natureza das pedras
corro com as águas que molham os matinhos
menstruo
caminho o meu olhar com as correições de formigas
amanheço nua
eu, pobre mulher de tudo esquecida
tectônica rima de tudo o que é vida
desconheço ofícios
delego antigos vícios
a quem quiser e interessar possa
..........................
O GRITO
o desenho do grito
tem a urgência da dor
a emergência do grito
lateja nos porões da cidade
mendigos
putas
crianças
desfilam mapeando
maltrapilhagem
nas avenidas principais
o desenho da dor tem a urgência do grito
emudecido pelas luzes de neon
pelos cristais
...............................
VIDA
A urdidura do grito
ressoa sangrando
a aridez das coisas
Tecido que ressalva
a vida
Salva reurdindo
novas teias
novos dramas
Salva ressurgindo
novas urgências
novas penas
A urgência do grito se
faz presente.
participo da natureza das pedras
corro com as águas que molham os matinhos
menstruo
caminho o meu olhar com as correições de formigas
amanheço nua
eu, pobre mulher de tudo esquecida
tectônica rima de tudo o que é vida
desconheço ofícios
delego antigos vícios
a quem quiser e interessar possa
..........................
O GRITO
o desenho do grito
tem a urgência da dor
a emergência do grito
lateja nos porões da cidade
mendigos
putas
crianças
desfilam mapeando
maltrapilhagem
nas avenidas principais
o desenho da dor tem a urgência do grito
emudecido pelas luzes de neon
pelos cristais
...............................
VIDA
A urdidura do grito
ressoa sangrando
a aridez das coisas
Tecido que ressalva
a vida
Salva reurdindo
novas teias
novos dramas
Salva ressurgindo
novas urgências
novas penas
A urgência do grito se
faz presente.
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