Não pedimos pra nascer, pedimos pra viver,
seja aonde for, somos irmão iguais a você.
Existe em qualquer periferia.
E nas proximidades da burguesia.
E um menino a perguntar.
Que culpa tenho eu ?
Fiquei-me dentro de uma barriga.
De uma mulher que não era rica.
E que transou,
Com um homem. Que juntava lixo.
Que tinha um espírito.
Fraco e impulsivo.
Os dois eram moços,
E o destino ocioso.
Quando me entendi por gente.
Todos me olhavam com maldade.
Só porque não escovava os dentes.
Meu cabelo não via pente
E assim seguia em frente.
As oportunidades.
Que a vida me trouxe.
Logo as perdia. Pois todos já sabiam.
Nasci filho de mãe solteira,
Vivo num barraco de goteira.
Quem vê cara não vê coração.
Mas realmente.
Morava num barracão.
Os colegas não podiam me ajudar,
Naquela altura.
Era com eles que convivia.
Chamavam-me para qualquer aventura.
E ninguém me deu valor
Quando engraxava o sapato de um doutor
Tinha que entrar na moda,
Usar bombeia e não ser careta.
Curtir samba de roda,
Um rock de quebrada.
Acender uma bamba. Ficar a pampa.
Se sair fora da rodada... Nego!
Você dança.
E quem não entra fica na manha.
Que ninguém estranha.
E a vida é para homem de aço.
O trabalho é escasso.
Fui procurar ajuda,
Talvez do espaço.
Falei com o padre.
Tomei um nocaute.
Fui até o candomblé
Deram-me uns olés
No centro espírita me disseram
Pra levar a vida na esportiva.
Encontrei um pastor que por mim orou.
E no meu humilde aposento.
A comida acabou.
Meu DEUS, quem eu sou?
E a vida me obrigou.
Viajar e pegar, para me sustentar.
E a favela.
Nela a vida é uma fera.
Espera o que nunca vem.
E o que se tem.
Ferimentos e sofrimentos.
Existe gente de bem.
Quer embarcar no trem da alegria.
E viver com harmonia.
Mas para os olhos de outrem.
Ali não vive ninguém.
Existe em qualquer periferia.
E nas proximidades da burguesia.
E um menino a perguntar.
Que culpa tenho eu ?
Fiquei-me dentro de uma barriga.
De uma mulher que não era rica.
E que transou,
Com um homem. Que juntava lixo.
Que tinha um espírito.
Fraco e impulsivo.
Os dois eram moços,
E o destino ocioso.
Quando me entendi por gente.
Todos me olhavam com maldade.
Só porque não escovava os dentes.
Meu cabelo não via pente
E assim seguia em frente.
As oportunidades.
Que a vida me trouxe.
Logo as perdia. Pois todos já sabiam.
Nasci filho de mãe solteira,
Vivo num barraco de goteira.
Quem vê cara não vê coração.
Mas realmente.
Morava num barracão.
Os colegas não podiam me ajudar,
Naquela altura.
Era com eles que convivia.
Chamavam-me para qualquer aventura.
E ninguém me deu valor
Quando engraxava o sapato de um doutor
Tinha que entrar na moda,
Usar bombeia e não ser careta.
Curtir samba de roda,
Um rock de quebrada.
Acender uma bamba. Ficar a pampa.
Se sair fora da rodada... Nego!
Você dança.
E quem não entra fica na manha.
Que ninguém estranha.
E a vida é para homem de aço.
O trabalho é escasso.
Fui procurar ajuda,
Talvez do espaço.
Falei com o padre.
Tomei um nocaute.
Fui até o candomblé
Deram-me uns olés
No centro espírita me disseram
Pra levar a vida na esportiva.
Encontrei um pastor que por mim orou.
E no meu humilde aposento.
A comida acabou.
Meu DEUS, quem eu sou?
E a vida me obrigou.
Viajar e pegar, para me sustentar.
E a favela.
Nela a vida é uma fera.
Espera o que nunca vem.
E o que se tem.
Ferimentos e sofrimentos.
Existe gente de bem.
Quer embarcar no trem da alegria.
E viver com harmonia.
Mas para os olhos de outrem.
Ali não vive ninguém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário