VOO
Sou um homem oficio
com ideia da poesia
e não há texto consagrado.
Nada foi por eu inventado
porque aquele besouro negro
voando e atropelando
as paredes brancas da sala
proclama toda sua heresia
não filiou da parceria
ora em sua companhia.
..........
GRITOS E GRIFOS
O sangue em minhas veias
lateja forte
nas minhas têmporas
enquanto grito
sem ser notado.
As palavras que solto
são apenas escritos
versos escravos
saídos de furiosa tormenta
passados em folhas revistas
para serem cantados.
Mas
nem sempre todo avesso
é diferente.
Continuo palpitante
enquanto grito
o meu grifo no futuro
sou presente.
.................
MURALHAS
O galho e a flor
saltaram para fora
do muro
feito para separar
os vizinhos
que sozinhos
não tem como ultrapassar
as ideias que proliferam
acima dos nascentes
convergentes para todos
os continentes.
Eu
por esse enredo
acordo mais cedo.
.................
O POETA A SI MESMO
O poeta
consola a si mesmo
e precisa sempre
captar nos olhos dos homens
o enunciado
onde por vezes
não conseguem chegar.
O poeta
purifica e reconstrói
o universo escuro
completo de emoções místicas
e a ele basta
olhar em todas as direções
porque um único alvo
não há.
Sou um homem oficio
com ideia da poesia
e não há texto consagrado.
Nada foi por eu inventado
porque aquele besouro negro
voando e atropelando
as paredes brancas da sala
proclama toda sua heresia
não filiou da parceria
ora em sua companhia.
..........
GRITOS E GRIFOS
O sangue em minhas veias
lateja forte
nas minhas têmporas
enquanto grito
sem ser notado.
As palavras que solto
são apenas escritos
versos escravos
saídos de furiosa tormenta
passados em folhas revistas
para serem cantados.
Mas
nem sempre todo avesso
é diferente.
Continuo palpitante
enquanto grito
o meu grifo no futuro
sou presente.
.................
MURALHAS
O galho e a flor
saltaram para fora
do muro
feito para separar
os vizinhos
que sozinhos
não tem como ultrapassar
as ideias que proliferam
acima dos nascentes
convergentes para todos
os continentes.
Eu
por esse enredo
acordo mais cedo.
.................
O POETA A SI MESMO
O poeta
consola a si mesmo
e precisa sempre
captar nos olhos dos homens
o enunciado
onde por vezes
não conseguem chegar.
O poeta
purifica e reconstrói
o universo escuro
completo de emoções místicas
e a ele basta
olhar em todas as direções
porque um único alvo
não há.
Nenhum comentário:
Postar um comentário