PAZ
Esta noite tu dormias tão tranquila!
Teu respirar ritmado trazia-me aos ouvidos
músicas que ninguém ouviu.
Só eu, apaixonado, pude encantar-me
com os acordes dos anjos que,
no ritmo suave de teu sono,
tocavam, de leve, as cordas de suas harpas
e delas tiravam notas e sons celestiais.
A harmonia de teu sono encheu de paz
o nosso quarto.
Mais uma noite feliz ao lado teu.
........................
VÊNUS CIUMENTA
Desponta lá no céu a lua cheia!
Sobe airosa e toda se enfeita.
Brincam e bailam ao seu redor
milhões de estrelas!
Vênus enciumada afasta-se do balé.
Orgulhosa, fica lá em baixo,
lá embaixo, sozinha.
Perco meus olhos pelas alturas.
Sonho.
Surpreendo-me a vogar pelo passado.
Cenas de um tempo que se foi.
Acordo e vejo as marcas que ficaram
e hoje voltam à minha realidade.
.............................
LUA DO SÃO FRANCISCO
Lua quente, cheirando a peixe.
Lua da brisa branda do São Francisco.
Lua que tão pouco vi naquela quadra.
Lua que se espelha e se espalha nas águas do grande rio.
De ti lembro-me tão pouco, fulgente lua.
Mas tenho, guardadas no peito,
lembranças saudosas
da Lua de Pirapora.
Lá, em noites de plenilúnio,
as mãos vão à rua buscar as namoradas
e cantam.
Do seu cantar, de endechas tristes,
fluem juras de amor, confissões de afeto,
promessas de carinho.
As noites passam, as luas voltam.
Sempre um jovem apaixonado
há de esperar por elas,
nas margens mornas do meu Rio São Francisco.
Esta noite tu dormias tão tranquila!
Teu respirar ritmado trazia-me aos ouvidos
músicas que ninguém ouviu.
Só eu, apaixonado, pude encantar-me
com os acordes dos anjos que,
no ritmo suave de teu sono,
tocavam, de leve, as cordas de suas harpas
e delas tiravam notas e sons celestiais.
A harmonia de teu sono encheu de paz
o nosso quarto.
Mais uma noite feliz ao lado teu.
........................
VÊNUS CIUMENTA
Desponta lá no céu a lua cheia!
Sobe airosa e toda se enfeita.
Brincam e bailam ao seu redor
milhões de estrelas!
Vênus enciumada afasta-se do balé.
Orgulhosa, fica lá em baixo,
lá embaixo, sozinha.
Perco meus olhos pelas alturas.
Sonho.
Surpreendo-me a vogar pelo passado.
Cenas de um tempo que se foi.
Acordo e vejo as marcas que ficaram
e hoje voltam à minha realidade.
.............................
LUA DO SÃO FRANCISCO
Lua quente, cheirando a peixe.
Lua da brisa branda do São Francisco.
Lua que tão pouco vi naquela quadra.
Lua que se espelha e se espalha nas águas do grande rio.
De ti lembro-me tão pouco, fulgente lua.
Mas tenho, guardadas no peito,
lembranças saudosas
da Lua de Pirapora.
Lá, em noites de plenilúnio,
as mãos vão à rua buscar as namoradas
e cantam.
Do seu cantar, de endechas tristes,
fluem juras de amor, confissões de afeto,
promessas de carinho.
As noites passam, as luas voltam.
Sempre um jovem apaixonado
há de esperar por elas,
nas margens mornas do meu Rio São Francisco.
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