Precisa-se de uma vida
Regrada e comedida
Como manda o figurino
– mas não sigo nada
por ainda ser menino.
Por favor, precisa-se de um amigo
Só para dizer as coisas que te digo
– mas a pressa me deixa aflito
E pego qualquer bandido.
Precisa-se de um amor
Feito mesmo como o que já tenho
- mas como esse amor não me usa
no mundo, o coração mantenho.
Precisa-se de uma televisão
Quatro K, quatrossom, quatrossonho
– mas como te vejo de óculos
no celular te acompanho.
Então, agora, preciso de uma dose
pra ver se a vida não me foge.
****
O Bicho-papão trabalha no Natal?
E janta, no ano novo, com um ovo?
Ô, Bicho-papão:
Natal, incomoda o povo, sem um osso
E passas, que passas, vendo um desconforto
O Bicho-papão ataca o pescoço
Feliz o Natal que pode recomeçar
Com todos amigos de novo
Seguro, em votar, em gente que lembre
Que Bicho-papão não sabe o que é povo...
E morra, sabendo que esse povo
Retorna, mais livre, e volta esperançoso.
****
Pirilampos?
Eles, ainda existem?
Em que parto de luz e campo?
Não..., faz tempo que não avisto...
Penso no tempo que fica abismo...
entre a realidade e o dente do siso...
Isso é uma árvore , orvalhada de choro,
noturna e pisada por um coração difícil.
Difícil, por não encontrar,
quem encontre uma outra alma sem artifício...
Onde colocar o acredito?
Dia de Finados a gente existe mais,
porque nunca sabemos se estamos realmente vivos.
Regrada e comedida
Como manda o figurino
– mas não sigo nada
por ainda ser menino.
Por favor, precisa-se de um amigo
Só para dizer as coisas que te digo
– mas a pressa me deixa aflito
E pego qualquer bandido.
Precisa-se de um amor
Feito mesmo como o que já tenho
- mas como esse amor não me usa
no mundo, o coração mantenho.
Precisa-se de uma televisão
Quatro K, quatrossom, quatrossonho
– mas como te vejo de óculos
no celular te acompanho.
Então, agora, preciso de uma dose
pra ver se a vida não me foge.
****
O Bicho-papão trabalha no Natal?
E janta, no ano novo, com um ovo?
Ô, Bicho-papão:
Natal, incomoda o povo, sem um osso
E passas, que passas, vendo um desconforto
O Bicho-papão ataca o pescoço
Feliz o Natal que pode recomeçar
Com todos amigos de novo
Seguro, em votar, em gente que lembre
Que Bicho-papão não sabe o que é povo...
E morra, sabendo que esse povo
Retorna, mais livre, e volta esperançoso.
****
Pirilampos?
Eles, ainda existem?
Em que parto de luz e campo?
Não..., faz tempo que não avisto...
Penso no tempo que fica abismo...
entre a realidade e o dente do siso...
Isso é uma árvore , orvalhada de choro,
noturna e pisada por um coração difícil.
Difícil, por não encontrar,
quem encontre uma outra alma sem artifício...
Onde colocar o acredito?
Dia de Finados a gente existe mais,
porque nunca sabemos se estamos realmente vivos.
Parabéns por sua grande página, sempre com pessoas de cultura ilustre. Felizmente aqui não há polítitos para denegri-la!!
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