Ecos de veleiros idos e ficados
da história das águas secas
na terra dramática posta
nas encruzilhadas do mar.
Voragens que ficaram
na tristeza de cantigas e versos
na saudade de lembrar...
(que é dos meninos que andavam a brincar!)
E sempre a chamada do sangue
no instinto de sobreviver
à dor de laços desfeitos
na dispersão pelo litoral.
Filhos sem rótulos
desorientados à toa
sem saberem onde lhes ficou
a casa ou a mãe.
Seara vermelha
no pavor da espera
e as cantigas que ficaram
cantadas para calarem
outros meninos que nasceram.
Nem lendas nem lérias
dos ventos dos homens e da seca
na planície desventrada
de tanto dar os últimos rebentos.
Seara dramática vermelha desventrada!
da história das águas secas
na terra dramática posta
nas encruzilhadas do mar.
Voragens que ficaram
na tristeza de cantigas e versos
na saudade de lembrar...
(que é dos meninos que andavam a brincar!)
E sempre a chamada do sangue
no instinto de sobreviver
à dor de laços desfeitos
na dispersão pelo litoral.
Filhos sem rótulos
desorientados à toa
sem saberem onde lhes ficou
a casa ou a mãe.
Seara vermelha
no pavor da espera
e as cantigas que ficaram
cantadas para calarem
outros meninos que nasceram.
Nem lendas nem lérias
dos ventos dos homens e da seca
na planície desventrada
de tanto dar os últimos rebentos.
Seara dramática vermelha desventrada!
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